quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Livro Cibercultura



No livro Cibercultura, Pierre Levy procura abordar as questões colocadas pelas novas tecnologias de forma realista e cuidadosa. A presença da tecnologia em nossa sociedade constitui a primeira base para que haja necessidade de sua presença na escola.
A tecnologia é, como a escrita, na definição de Lévy. Uma tecnologia da inteligência, fruto do trabalho do homem em transformar o mundo, e é também ferramenta desta transformação. Apesar da produção das tecnologias estar a serviço dos interesses de lucro do sistema capitalista, a sua utilização ganha o mundo e acontece também de acordo com as necessidades, desejos e objetivos dos usuários.
No primeiro capitulo, apresenta os pressupostos que orientam o estudo e os conceitos técnicos que sustentam a Cibercultura, como é o caso da digitalização e das redes interativas. “Nem a salvação nem a perdição residem na técnica”, afirma, mostrando que as tecnologias não determinam, mas condicionam as mudanças à medida que criam as condições para que elas ocorram. Além disso, aborda o movimento social que deu origem ao ciberespaço – nascido do desejo de jovens ávidos por experimentar novas formas de comunicação e só depois resgatado pelos interesses da indústria -, e as grandes tendências de evolução técnicas no que se refere a interfaces e a tratamento, memória e transmissão das informações.
O autor também chama a atenção para um ponto muito interessante que são as comunidades virtuais. Locais em que pessoas com afinidades comuns se relacionam, independentemente das proximidades geográficas e das filiações institucionais, o que é melhor.
No tocante à inteligência coletiva é válido lembrar que está é a "junção de energias" para produzir conhecimento e solucionar problemas que surgem no ciberespaço. Lévy apresenta o seu ponto de vista, a favor do “bem público”, defendendo a promoção no ciberespaço de práticas de inteligência coletiva. Ele tem uma visão Hacker?!

Leia o livro e descubra muito mais sobre o tema.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Sao Paulo: Ed. 34, 1999.

Nenhum comentário:

Postar um comentário